Que venha a morte acompanhada pelo entorpecer da voz
Será bem vinda na sua doce hora gritante
Os ponteiros do relógio serão apenas espectadores estáticos
Companheiros da agonia ferrenha abatendo a manhã
Pois observaram céticos, o selar da vida errante
Cessaram os ruídos mergulhados no mórbido silencio
Bebei do vinho amaldiçoado embriagado na discórdia
O veneno frenético executa o seu serviço
O tempo despedindo-se está, pois já é sua hora
A gota que restava já cumpriu o seu curso
E a ultima brisa já me percorre o corpo
Espero o beijo da partida eminente
O gosto quente do almejado descanso
Afogado está meu sorriso em um balde de sangue
E o negro d’alma disperso pelo espaço
Raíssa Santos
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sexta-feira, agosto 12, 2011
Nova Era
Minha face foi descoberta
Está exposta
Mergulhada no rio da mais profunda aventura
Abarrotada de juventude e de imparcialidade
Posta em prova,
Frio e fogo;
A hora está a bater a porta
Está nervosa,
Impaciente,
Engolindo a si própria
Chega a bom momento
Esta é sua chegada,
Forjada pelos mistérios da vida
Acalentada pela doce despedida
Queda do fino véu
Que ainda envolvia solene
Já ouço o ranger da porta
Tremula percorre silenciosa
Está entrando,
Está aqui
Os sons dos passos penetram-me,
O calor de sua presença já me envolve,
Não há mais volta,
E o caminho longo já me espera
Estou pronta,
É minha hora
Raíssa Santos
Está exposta
Mergulhada no rio da mais profunda aventura
Abarrotada de juventude e de imparcialidade
Posta em prova,
Frio e fogo;
A hora está a bater a porta
Está nervosa,
Impaciente,
Engolindo a si própria
Chega a bom momento
Esta é sua chegada,
Forjada pelos mistérios da vida
Acalentada pela doce despedida
Queda do fino véu
Que ainda envolvia solene
Já ouço o ranger da porta
Tremula percorre silenciosa
Está entrando,
Está aqui
Os sons dos passos penetram-me,
O calor de sua presença já me envolve,
Não há mais volta,
E o caminho longo já me espera
Estou pronta,
É minha hora
Raíssa Santos
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