Destino enevoado e apocalíptico do qual sou vítima
Fazei a dor se corroer até o coração parar de se contorcer
Em meu peito, conquanto o corpo fétido e cansado esteja desfalecido
O último suspiro será o primeiro da nova era de ostentações
Não se há sossego, posto que a hora da verdade
Aproxima-se cheia de lamentações
Fazei a dor se corroer até o coração parar de se contorcer
Em meu peito, conquanto o corpo fétido e cansado esteja desfalecido
O último suspiro será o primeiro da nova era de ostentações
Não se há sossego, posto que a hora da verdade
Aproxima-se cheia de lamentações
A fuga parece-me tão morta quanto o futuro deste ser
Ainda que ajam mil expectativas
De que servem os dotes, quando se pulsa no peito um doente?
Ainda que ajam mil expectativas
De que servem os dotes, quando se pulsa no peito um doente?
O amanhã me é tão turvo quanto o ontem
O hoje é digno de conflitos e medo do que virá a seguir
Mas há um fio de esperança
Aquele que vai partindo bem devagar lá no horizonte
Por influência das anedotas deste meu destino
Deixando-me devagarzinho, do mesmo modo que me foi dado!
O hoje é digno de conflitos e medo do que virá a seguir
Mas há um fio de esperança
Aquele que vai partindo bem devagar lá no horizonte
Por influência das anedotas deste meu destino
Deixando-me devagarzinho, do mesmo modo que me foi dado!
Raíssa Santos