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domingo, julho 03, 2011

O vazio de um fim

Eu serei eternamente alguém distante de algo absoluto no auge da verdade.
Se um dia conseguir ver por trás de um olhar vazio amor,
Conseguirei também achar algo melhor dentro de mim,
Algo que não seja dor...

Vivo em meu mundinho triste e só,
Fujo com intensidade de uma verdade que adquiri como minha
A minha negligencia explicita, me fez existir de uma forma distante da de antes,
Condeno-me com exatidão pela minha inocência erradia, tão errada e só minha.

Esse fardo é doloroso eu sei,
Mas carregá-lo é uma dádiva só minha que não desperdiço,
Acredito que um dia irei acordar longe dessa luz desvairada que me contamina.

O engano de lutar contra si mesmo é se vencer,
E sempre me venço na triste tentativa de não ser tão invisível.
Ora sou humana e errar é minha sina

Não me vejam com esses olhos humanos e fracos,
Pois tais olhos só vêem a beleza vazia e não a tristeza opaca,
E não conseguem ver algo mais além de seu próprio espaço.

Ó escuridão erradia que escolhe nos momentos simples vãos de serenidade obliqua
Deixe-me entregar a realidade intacta e vácua: estou nisto para chegar a um fim proposital,
Que nem eu sei onde se encontra...

Raíssa Santos

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