Onde está a névoa da aurora que extasiou minha fuga pelos campos azulados
Rumo ao infinito da luz feiticeira e acalentadora
Que está cravada no encontro da luz com a escuridão
No beijo do abismo com o céu de setembro
Na chuva confortando a inconstância do tempo
Feito ferida, na face do medo assombrando o calor do bater do gelo amaldiçoado
Arranhando a couraça espessa com fios suaves e alinhados
Sob a incerteza do caminhar dos dedos trêmulos por caminhos errados
Vazio tortuoso onde descansam os desavisados
Postos na esperança de ressurgir em cavalo alado
Destituídos da vaidade e da inocência
Reis caminhando rumo à sobriedade
Embriaguez sombria posta em esquecimento
Raíssa Santos
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