Fito o horizonte solitário
Na expectativa de detectar a luz oscilante
Estrada na linha do tempo
Corpo pairando sobre o vento
Pendendo com o peso d’alma
Caminhando pela chuva
De mãos dadas com a solidão
Perplexa viagem ao fim do mundo
Almas navegando sem rumo
Sem destino a anomalia é descartada
Sina minha, sina vaga
Doce vento a me levar pelo desconhecido
Viva a fria vida em morte
Brincando com o fogo
Brincando com a sorte
Fios de coragem em trilhos perdidos
Feixes de cura em lábios de horror
Pés sobre um chão solene
Calor que percorre a mente
Lembranças em curso doente
Um rio que corre pela eternidade
Mera viagem ao fim do mundo
Um meio sem volta
Amigas das sombras em traços de medo
Nas marcas do tempo
Um corpo levado pelo vento
Raíssa Santos
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