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sexta-feira, maio 20, 2011

Dá-me juízo?

Sem passado e sem futuro
Ora, ora como estou ajuizada
É... Eu me perdi no tempo
Tornei-me cinza, me desfiz no nada

Não sei nem mais o que faço
O que era claro tornou-se turvo
E por mais que eu tente não consigo
E por não conseguir desisto
E desistindo eu me conformo em nada ser

Eu não vivo e sinto as conseqüências disto
Presa a um passado enlameado
E a um futuro enevoado
Ai! Quem me dera ter juízo?
Saber o que eu devo ou não fazer

Oh! Que mais me falta acontecer?!
Tenho tudo e nada tenho
E dessa forma seca vou vivendo
Ninguém me ensinou a ser alguém

É... o manicômio me espera e os outros loucos também
Ai! Quem me dera ter juízo?
Ter uma mente bem quieta
E uma alma perfumada como aquelas daqueles que vivem a Felicidade

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