Mãos de menina, mãos de poeta
Mãos que a tudo tocou na esperança de algo bom sentir
Mãos que já secaram as lágrimas de minha face por não tê-lo por perto
Mãos que já brincaram demais com o destino incerto
Mãos que já lutaram contra os mares e as marés
E que ainda insistem em lutar neste combate sem fim
Nada as fará descansar, pois esta batalha sempre será perdida
Não, não há meios, pois os mesmos foram perdidos
E há muito tempo esquecidos... Não se tem como modificar
Mãos minhas que em sua pele marcada estão a aflorar
Em sua casca impermeável e discriminante vivem a gritar
E um dia ainda querem assassinar as mãos rudes que vierem a tocá-las
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