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segunda-feira, novembro 07, 2011

Gracejos do destino

Destino enevoado e apocalíptico do qual sou vítima
Fazei a dor se corroer até o coração parar de se contorcer
Em meu peito, conquanto o corpo fétido e cansado esteja desfalecido
O último suspiro será o primeiro da nova era de ostentações
Não se há sossego, posto que a hora da verdade
Aproxima-se cheia de lamentações
A fuga parece-me tão morta quanto o futuro deste ser
Ainda que ajam mil expectativas
De que servem os dotes, quando se pulsa no peito um doente?
O amanhã me é tão turvo quanto o ontem
O hoje é digno de conflitos e medo do que virá a seguir
Mas há um fio de esperança
Aquele que vai partindo bem devagar lá no horizonte
Por influência das anedotas deste meu destino
Deixando-me devagarzinho, do mesmo modo que me foi dado!


Raíssa Santos

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